domingo, 23 de maio de 2010

1º Capitulo

Elliot, um cara misterioso, meigo, e muito bonito.Era final de Julho, quando nos conhecemos, sua voz era doce, e ao mesmo tempo impunha muito respeito.
Por volta das quatro horas da tarde, entrei pelas portas do shopping quase correndo de encontro ao meu amigo, Joe. Eu estava atrasada por causa da minha mãe, que não queria de jeito nenhum me levar, então resolvi ir andando, assim causando um certo desacordo com o tempo. Chegando na praça de alimentação, o-avistei de costas, sozinho e inquieto. Joe nunca foi paciente, e eu sempre perdia a hora. Aproximo-me dele, o-abraço com muita força e digo:
- Joooooe, me desculpa! Me atrasei, de novo. É que minha mãe não que...
Quando olhei para seu rosto, era incrível! Quer dizer, não era o Joe, e aquele garoto não era nada parecido com ele, nem aqui e nem em nenhum lugar!
- Como? – o garoto disse com um olhar de dúvida.
Eu apenas continuei paralisada. Eu estava perdida em seus olhos, sonhando em seu sorriso, deslizando entre os fios de seu cabelo liso e brilhante, parecia tão macio...
- Ahn? – ele permaneceu esperando uma resposta.
- É que... é... – as palavras pareciam não querer sair.
Por mim eu ficaria a tarde toda o-admirando, ele era tão encantador.
- Você está bem? – ele soou as palavras suavemente, me causando um certo conforto interior, me deixando mais paralisada ainda. Sua voz transmitia preocupação.
- Me desculpe, eu acho que... – de repente tudo começou a girar, as luzes foram ficando mais fracas, então apaguei.
Perdi-me naquele garoto, Me entreguei inteiramente à ele. Meu corpo me traía, não agüentava. Ele era incomum, tinha algo nele que eu precisava descobrir.
Abri os olhos lentamente, quando eu belo rosto me assusta. Era ele sorrindo pra mim, e eu estava em seus braços. Sentado em uma das cadeiras ele acariciava meus cabelos, tão carinhoso com alguém que ele mal conhece.
- Enfim, você acordou. – ele disse. Sua voz era doce, suave e lenta. Ele era tão calmo, e ao mesmo tempo muito preocupado.
Eu só conseguia admirá-lo sem parar, deixando um leve sorriso de lado escapar.
- Como está se sentindo?
- Bem... – Eu disse, em voz baixa.
seus olhos eram um verde incrível, brilhava como nunca. Era impossível tirar os olhos dele.
- Você está mesmo bem? Vamos, levante-se...
Ele me pegou pelas mãos e me ajudou a levantar.
- Prazer, Elliot.
- Ah, Brooke - fiquei paralisada ali, olhando para ele. Eu não conseguia soltar sua mão.- Pode soltar minha mão agora - ele alertou.- Sinto muito. - sentia minhas bochechas ficarem rosadas.- Quer tomar um sorvete?Fiquei surpresa com sua pergunta, e logo respondi:- Adoraria.
Ele era tão misterioso, que me fazia ter vontade de ficar cada vez mais tempo com ele, para descobrir quem ele realmente é.
Já anoitecendo, eu precisava voltar para casa, então ele me levou até metade do caminho.
- É isso, eu posso ir sozinha a partir daqui. – sorri.
- Mesmo? Não vai desmaiar? – ele abriu um sorriso torto.
- Á, prometo que não vai acontecer de novo! – permaneci sorrindo.
Elliot olhou profundamente nos meus olhos, sem parar. Ele me admirava, e isso me fazia sentir medo.
Depois de alguns segundos, ele disse:
- Nos vemos novamente?
- Claro...
- Me empresta seu celular!
Tirei-o do bolso, e entreguei em sua mão. Ele era tão frio.
Ele anotou meu número, e me devolveu. Colocou as mãos no bolso e estendeu seu celular para mim:
- Agora anota o seu.
- Ok.
Peguei o celular de sua mão, e anotei.
- Aqui está! Prontinho.
Ele sorriu:
- Até breve.
Me deu um suave beijo na testa, e virou as costas. Me deixou lá, parada e sozinha, admirando-o ir embora, como uma garotinha que acaba de se perder dos pais.
Fiquei ali na mesma posição, até ele sumir de vista.
Voltei para casa, e nem lembrava de Joe, que devia estar se perguntando aonde eu me meti, até agora.
Deitei na cama, e lá permaneci durante horas. Com meu pensamento apenas nele, ele tomou conta de mim, me dominou.

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