domingo, 23 de maio de 2010

5º Capitulo

Enfim o feriado chegou, e eu não poderia estar mais animada. Nada melhor do que ir pra praia, e esquecer de absolutamente tudo que estava ocorrendo em minha vida. Não levei nenhum amiga comigo, pois queria um momento só meu, para refletir, pensar e descansar muito.
Quando cheguei lá, encontrei minha amiga Tiffany, lá do prédio onde tenho apartamento, tem muitos adolescentes da minha idade, todos muito legais. Então ficamos lá, conversando e contando das novidades, boas e ruins umas pras outras. A noite foi chegando e nós não tínhamos nada pra fazer. Ficamos pensando se íamos sair, se íamos chamar alguém pra ir pra lá, fizemos alguns telefonemas, e nada. Nós não podíamos sair naquela noite, então lá ficamos com o resto do pessoal do prédio que também não podia sair, ou seja, as crianças de 10 anos, e uns garotos de 13 anos, no máximo. O prédio não estava muito cheio além de ser feriado. Meu irmão trouxe uns amigos mas eles ficaram só um tempinho lá, e foram embora, infelizmente. Lá, o porteiro que chegava as meia noite, era amigo de todo mundo, então ele sempre contava umas historias de terror, e nos divertia de madrugada. O pior é que o prédio é cheio de fofocas, e o porteiro era o único que sabia que absolutamente todas elas. Tudo acontecia lá... de noite! Já era por volta das 1h da manhã, quando Luke, meu irmão, me chamou para subir e eu fui reclamando, claro. E ele logo em seguida desceu sem eu perceber, o pessoal que estava lá em baixo, foram comer, dormir etc. e quem sobrou foi o Luke e Tiffany. E alguma coisa rolou...
No dia seguinte, acordei bem cedo e fui pra praia. Não podia desperdiçar mais nenhum raio de sol, coloquei um biquíni, um vestido e meu óculos.
Chegando lá, sentei em minha cadeira, coloquei meus fones de ouvido, e permaneci durante algumas horas olhando o mar, relaxando, e vendo as pessoas passarem. Eu sentia aquele vento leve em meu corpo, aquele sol me aquecendo, foi realmente muito relaxante. Alem de não ter muita gente na praia, aproveitei mesmo é para dar uma boa descansada, esquecer de tudo que rolava em minha cidade. Depois de um certo tempo, cansei daquela moleza, não agüento ficar muito tempo parada. Então fui dar uma volta sozinha na beira da praia, bem lentamente eu sentia as ondas do mar tocarem minhas pernas, lembrando de Elliot acariciando-me, o vento levantar meus cabelos e me fazer arrepiar, lembrando de como Elliot adorava brincar com os fios lisos e compridos de meus cabelos. As pessoas nem notavam a minha presença por ali, eu passava despercebida. E era como se eu não as notassem também. Eu estava tão fora de si que era como se eu estivesse em uma praia deserta, apenas eu e meus pensamentos, longe de tudo que há de real.
Fiquei horas caminhando sozinha, acompanhando as minhas fantasias, depois fui direto para o apartamento, tomei um bom banho e me arrumei. Meu amigo Matt disse que ia aparecer lá, porque queria falar comigo. Tiffany me chamou, e nessa hora eu ainda nem sabia do ocorrido na noite passada. Então ela me contou tudo, fiquei sem reação, pois jamais imaginaria ela com meu irmão! Já que Tiffany uma época era apaixonada pelo meu primo.
E de repente todo o prédio já estava sabendo. Como? As noticias correm muito rápido lá. Nada se consegue fazer escondido, por mais que as luzes estejam apagadas. Então o dia foi se acabando, e nada de mais havia ocorrido, Tiffany e eu ficamos embaixo no prédio, jogando baralho, conversando, escutando musica, com o pessoal de lá onde todos eram amigos! Não havia inimizade, por mais das diferenças de idade, andam sempre todos juntos, isso que eu adoro. A noite foi caindo, e de repente meu celular toca. Era uma mensagem de Elliot. Ele também estava viajando, então começamos a trocar sms e acabamos combinando de nos ver no próximo sábado.
Fiquei muito animada com as mensagens, e não conseguia parar de responder, quando então o assunto acabou. Tava cada vez mais tarde, meu irmao Luke havia saído pra balada já, era por volta de meia noite.E eu só pensava no Elliot. Só pensava que sábado já estava chegando, e que eu vou vê-lo. O que resta agora, é esperar e ver no que vai dar esse encontro.

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